Basta um para gerar milhões.

Por Débora Queirós
Sempre começa da mesma maneira. A noite chega, o descanso a acompanha e os pensamentos começam a surgir disparados pela minha mente maluquinha e repleta de histórias bobas para lembrar.

Às vezes eu choro, sorrio entre os lençóis -com o travesseiro abraçado entre as pernas- e na maioria das vezes eu durmo pensando no tudo e no nada ao mesmo tempo.

Normalmente me rendem sonhos bem reais, acordo no meio da noite jurando que vou lembrar pela manhã, mas acabo esquecendo tudo na maioria das vezes.              

É bom pensar, mas não tanto... Fico tão confusa quando começo a me questionar nas pessoas da minha vida, que preferiria mil vezes deitar e dormir de uma vez. Amor ou desamor? Amizade ou falsidade? Bem ou mal? Eu acabo me perdendo em meus próprios sentimentos, como é possível se perder em si mesma dessa forma?