Por Marina Duarte

Costumo ouvir que certas coisas a gente não pode ver, nem tocar. Apenas sentir. Mas então como eu vejo? Como eu vejo e percebo o amor? E ainda mais de uma forma tão simples... Eu só olho pra você. Porém, ao mesmo tempo eu vejo um medo. Sim, medo. Eu tenho medo de te olhar de novo a fundo e já não encontrar mais o que eu procuro. Por que? Bom, isso não eu sei. Talvez porque eu seja uma boba; talvez eu tenha medo da distância; talvez eu tenha medo de perder você; ou talvez eu apenas tenha medo. Acho que medo é sobrenome de distância; ou pelo menos deveria. As pessoas podem aparecer, tomar seu posto e você nem vai ficar sabendo. [Eis o meu medo maior] Porém, a confiança que eu te dou vai permitir que eu saiba, eu sei. Mas ainda assim... I’m afraid.

Tudo pode acontecer. É a lei da vida, e eu tenho consciência disso. Por isso eu agradeço a Deus todos os dias por ter você “ao lado esquerdo do peito, um pouco acima, e na cabeça do lado do olho” (rs) e peço que ele cuide de você, de mim, de nós. Porque eu não quero só cor de rosa, nem azul bebê. Eu quero roxo. Eu e você.