Quando soube da estreia de "Amor sem Escalas" no cinema lá em 2010 (nossa, passou rápido) fiquei louca pra conferir, já que a Anna Kendrick faria parte do elenco e na época tudo que estava relacionado diretamente ou indiretamente a saga Crepúsculo me interessava. Comprei e fui com os amigos, lembro direitinho quando pensei "nossa, que filme mais cansativo" e antes do final, resolvi sair da sessão e fazer qualquer outra bobeira.

Dois anos depois, acá estou indicando o mesmo filme pra vocês. Depois que comecei a estudar a cadeira de "Comportamento do Consumidor" na faculdade (Hey, Marília) passei a enxergar tudo de outra maneira. E uma coisa bem interessante que a professora fala é da lei do descarte. No filme a imagem de que você não se apega mais as coisas materiais ou sentimentais, fica bastante explicita. Ate mesmo um ser humano, se torna algo irrelevante.  

E essa maneira de viver, é a nossa hoje em dia. Lógico que não de uma forma abrangente, mas de certa forma, nós estamos nos acostumando a não ter algo por mais de três a cinco anos. Fala sério, quem ai tem um celular a mais de seis anos? Creio que ninguém. Tudo está programado para virar "lixo" amanhã. E quando você tem esse olhar sobre o filme, percebe o quão interessante e ao mesmo tempo cruel, essa nova perspectiva de vida. 

Sinopse: Ryan Bingham (George Clooney) tem por função demitir pessoas. Por estar acostumado com o desespero e a angústia alheios, ele mesmo se tornou uma pessoa fria. Além disto, Ryan adora seu trabalho. Ele sempre usa um terno e carrega uma maleta, viajando para diversos cantos do país. Até que seu chefe contrata a arrogante Natalie Keener (Anna Kendrick), que desenvolveu um sistema de videoconferência onde as pessoas poderão ser demitidas sem que seja necessário deixar o escritório. Este sistema, caso seja implementado, põe em risco o emprego de Ryan. Ele passa então a tentar convencê-la do erro que é sua implementação, viajando com Anna para mostrar a realidade de seu trabalho.