A menina que roubava livros - Markus Zusak
16:31Por Bia Leite
Oi gente, desculpa, mas as aulas começaram, minha vida ficou uma correria e acabei ficando sem tempo pro blog. Enfim, eu assisti ontem "A menina que roubava livros", finalmente, e vou fazer uma pequena resenha pra vocês, principalmente do filme. Esse foi o primeiro livro que comprei, lá em meados de 2007, logo na 1ª edição. Então, minha expectativa para o filme estava alta.
Autor: Markus Zusac.
Editora: Editora Intrínseca.
Ano: 2011.
Páginas: 480.
Gênero: Romance, Drama.
Classificação: 5/5 estrelinhas
CONTÉM SPOILERS
"A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica e público."
Essa semana li o livro novamente, já fazia um certo tempo desde a última vez. Senti as mesmas emoções, até mais em alguns capítulos. Bom, a história é narrada pela morte, sim, ela mesma, que se encontrou com Liesel por algum tempo.
A morte conta, que a menina tinha marcado-a, desejando por alguns momentos, ser humana também. Ela foi a fiel companheira de Hitles, viu o judeu escondido no porão da casa de Liesel, os roubos de livros e suas aventuras com Rudy.
A narração te cativa a cada página, além de você aprender história (a matéria) muito bem. Achei perfeito a morte ser a narradora da história, ela relata que seu papel é duro, viajar
pelo mundo, carregar almas nas suas mãos, lidar com os humanos e ser
marcado por algumas histórias, como a de Liesel.
Para quem não gosta de livros grandes, ou de história, não será uma leitura fácil. Confesso que no começo é um pouco cansativo, mas ao mesmo tempo, intrigante. Markus Zusak tem a fórmula certa para entreter o leitor, é como se você contasse uma história também."Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo." A Morte
“Uma ideia bonita:
Uma, roubava livros.
O outro, roubava o céu”
Outra
coisa que fiquei apaixonada, são as ilustrações do livro. Na verdade, são de Max para
Liesel, no qual um judeu acaba escrevendo no porão. O filme segue
fielmente o livro, mostra as principais cenas que queríamos ver. Se você quer um
motivo para ler ou assistir o filme é este: Liesel e a Morte. A história
é magnifica e você verá que a generosidade sobreviveu mesmo nos
momentos mais difíceis da garota.
Assista o trailer e confira um pouquinho:"Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito."
"Se seus olhos pudessem falar, o que eles diriam ?"
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